Na revista Sábado, na edição da semana passada, saiu um artigo que, digamos, me arregalou os olhinhos.
Só pelo título: Ócio beneficia a saúde.
A respectiva reportagem indicava que um estudo levado a cabo pelo Instituto de Estocolmo tinha provado que a inactividade aumentava entre 15 a 20 anos a esperança média de vida, relativamente àqueles que se matavam a trabalhar.
[Felizmente que o Manoel de Oliveira é um gajo que se farta de trabalhar, ou, provavelmente, ainda iríamos aturar os seus filmes até ele ter 183 anos...]
Isto, na verdade, não me surpreendeu muito.
Pelo contrário: primeiro, a confirmação que sou, de facto, um visionário com um elevadíssimo sentido empírico. Em segundo, que sempre vou cá ficar mais um bocadinho, só para ver até onde vai a destruição instigada pela mão daqueles "que se matam a trabalhar".
Entretanto vou esticar-me ali para o sofá, para tentar esticar ainda mais um pouco a minha esperança média de vida.
24.2.09
16.2.09
Vai esperando sentado
Crise!
É palavra que não chegará aos ouvidos da música portuguesa enquanto estes imperadores musicais continuarem a reinar com tal liricismo real combinados com ritmos triunfantes.
Uma amostrazinha: T.T. - Vou ficar à espera
A vossa pergunta deve ser a mesma que a minha:
Para quando um dueto de T.T. e Angélico?
Ui ui ui
[Dedicado ao Botinha - aquele que me revelou a verdadeira essência deste tesourinho musical]
É palavra que não chegará aos ouvidos da música portuguesa enquanto estes imperadores musicais continuarem a reinar com tal liricismo real combinados com ritmos triunfantes.
Uma amostrazinha: T.T. - Vou ficar à espera
A vossa pergunta deve ser a mesma que a minha:
Para quando um dueto de T.T. e Angélico?
Ui ui ui
[Dedicado ao Botinha - aquele que me revelou a verdadeira essência deste tesourinho musical]
12.2.09
Crónicas de um dia quase perfeito...
Alvorada às 8.30h para saber o horário da auditoria a que ia prestar os meus humildes serviços.
Às 9h recebo mensagem a dizer que a tal auditoria é só às 16h.
Entretanto, o sono refugiou-se num sítio qualquer e já não o encontrei.
Às 16h, lá estou no local combinado para a auditoria.
Surpresa das surpresas: a arguida (estrangeira) estava acompanhada da sua advogada que também iria servir de sua tradutora.
Estou a pensar em ir aos arquivos da Sic, pesquisar umas cassetes do Juiz Decide, ver aquilo tudo de uma ponta à outra e depois começar a dar um saltinho nos tribunais defender ou acusar quem quer que precise.
Só naquela de me tornar útil para a sociedade.
Às 9h recebo mensagem a dizer que a tal auditoria é só às 16h.
Entretanto, o sono refugiou-se num sítio qualquer e já não o encontrei.
Às 16h, lá estou no local combinado para a auditoria.
Surpresa das surpresas: a arguida (estrangeira) estava acompanhada da sua advogada que também iria servir de sua tradutora.
Estou a pensar em ir aos arquivos da Sic, pesquisar umas cassetes do Juiz Decide, ver aquilo tudo de uma ponta à outra e depois começar a dar um saltinho nos tribunais defender ou acusar quem quer que precise.
Só naquela de me tornar útil para a sociedade.
9.2.09
Desportos para todos os gostos
Há pouco tempo lembro-me de vislumbrar uma discussão algures na world wide web sobre a programação do canal Eurosport, nomeadamente em Portugal.
- Digo eu que a programação é geral e que não há uma Eurosport Portugal, do género da MTV Portugal diferenciada de outras MTV. -
Mas não é isso que está em questão.
Voltando ao conteúdo do dito canal...
Em Portugal e para espectadores portugueses, não faz muito sentido as imensas horas de transmissão daqueles desportos de inverno que, apesar de serem engraçados à primeira vista, fazem tudo menos entreter. Pelo menos na óptica da maioria dos europeus ocidentais.
Para além destes desportos de inverno, às páginas tantas, a Eurosport lembra-se de transmitir desportos bizarros, ou, pelo menos, mais diferentes do que o normal (que não quer dizer necessariamente que não sejam bons de se ver ou praticar).
Ainda no outro dia vi um campeonato de Bowling. Pensei cá para mim: "Txelá! Bowling?! Já estão a variar mais na programação... Sempre se papa melhor que os homenzinhos a saltar de rampas de neve."
Num outro dia, vi um campeonato de dardos. Ou setas, para quem gosta de tradicionalismos.
Um "desporto" de bar, mas com campeonato mundial e tudo. Desta vez pensei: "Bom, não é
muito comum, mas lá está, é diferente e sempre dá para desenjoar dos homenzinhos a saltarem de rampas de neve."
No entanto, a programação da Eurosport atingiu, na minha perspectiva, o seu auge de transmissões bizarras/diferentes: competição de... braço-de-ferro. Por países!
Este quase que nem dá para desenjoar dos homenzinhos a saltar de rampas de neve!!
Tenho poucos comentários a fazer sobre isto. E os que tenho, evito fazê-los para não
parecer estúpido. Mais do que a própria competição já o é.
Limito-me a ansiar desesperadamente o dia em que ligue a televisão, mudo para o canal Eurosport e aí esteja a dar o campeonato mundial do macaquinho do chinês.
- Digo eu que a programação é geral e que não há uma Eurosport Portugal, do género da MTV Portugal diferenciada de outras MTV. -
Mas não é isso que está em questão.
Voltando ao conteúdo do dito canal...
Em Portugal e para espectadores portugueses, não faz muito sentido as imensas horas de transmissão daqueles desportos de inverno que, apesar de serem engraçados à primeira vista, fazem tudo menos entreter. Pelo menos na óptica da maioria dos europeus ocidentais.
Para além destes desportos de inverno, às páginas tantas, a Eurosport lembra-se de transmitir desportos bizarros, ou, pelo menos, mais diferentes do que o normal (que não quer dizer necessariamente que não sejam bons de se ver ou praticar).
Ainda no outro dia vi um campeonato de Bowling. Pensei cá para mim: "Txelá! Bowling?! Já estão a variar mais na programação... Sempre se papa melhor que os homenzinhos a saltar de rampas de neve."
Num outro dia, vi um campeonato de dardos. Ou setas, para quem gosta de tradicionalismos.
Um "desporto" de bar, mas com campeonato mundial e tudo. Desta vez pensei: "Bom, não é
muito comum, mas lá está, é diferente e sempre dá para desenjoar dos homenzinhos a saltarem de rampas de neve."
No entanto, a programação da Eurosport atingiu, na minha perspectiva, o seu auge de transmissões bizarras/diferentes: competição de... braço-de-ferro. Por países!
Este quase que nem dá para desenjoar dos homenzinhos a saltar de rampas de neve!!
Tenho poucos comentários a fazer sobre isto. E os que tenho, evito fazê-los para não
parecer estúpido. Mais do que a própria competição já o é.
Limito-me a ansiar desesperadamente o dia em que ligue a televisão, mudo para o canal Eurosport e aí esteja a dar o campeonato mundial do macaquinho do chinês.
Into the Wild
"The core of a man's spirit comes from new experiences."
Grande filme!
Gigante banda sonora!
Ainda há pouco revi este que é um dos melhores filmes que já vi, Into the Wild (O Lado Selvagem).
Sinceramente, este filme rebenta comigo!
A começar pela premissa pela qual o filme se rege, basicamente o desbravamento primitivo do espírito aventureiro que o Homem tem, aqui representado ao extremo. Quer queiram, quer não, este é um sonho, uma fantasia inerente a qualquer pessoa, principalmente aquelas imergidas na sociedade actual, no meio de crises, tecnologia assustadoramente avançada, politiquices baratas e pornografia mascarada.
Depois ainda há o facto de ser baseado numa história real, o que nos aguça ainda mais o tal sonho/fantasia, confirmando realmente a possibilidade realística e palpável que aquilo é possível.
Aliada a todos os factores moralistas que o filme carrega, vem a banda sonora. Aqui, confesso, é onde me salta o lado sentimentalista e feminino e onde me derreto todo.
O responsável é Eddie Vedder, vocalista dos Pearl Jam. E mais não digo!
Mais um pormenor para a veneração a este filme: a fotografia. Incríveis os cenários em que se passa o filme!
Criticismos cinematográficos à parte, esta é, claro, uma visão muito subjectiva do filme, de alguém que se revê impotentemente nesta película. Daí a fogosidade da referência feita ao dito cujo.
Agora, ponham-se a andar e vão ver o filme!
Comprem, aluguem, peçam emprestado, saquem, qualquer coisa, mas vejam!
Grande filme!
Gigante banda sonora!
Ainda há pouco revi este que é um dos melhores filmes que já vi, Into the Wild (O Lado Selvagem).
Sinceramente, este filme rebenta comigo!
A começar pela premissa pela qual o filme se rege, basicamente o desbravamento primitivo do espírito aventureiro que o Homem tem, aqui representado ao extremo. Quer queiram, quer não, este é um sonho, uma fantasia inerente a qualquer pessoa, principalmente aquelas imergidas na sociedade actual, no meio de crises, tecnologia assustadoramente avançada, politiquices baratas e pornografia mascarada.
Depois ainda há o facto de ser baseado numa história real, o que nos aguça ainda mais o tal sonho/fantasia, confirmando realmente a possibilidade realística e palpável que aquilo é possível.
Aliada a todos os factores moralistas que o filme carrega, vem a banda sonora. Aqui, confesso, é onde me salta o lado sentimentalista e feminino e onde me derreto todo.
O responsável é Eddie Vedder, vocalista dos Pearl Jam. E mais não digo!
Mais um pormenor para a veneração a este filme: a fotografia. Incríveis os cenários em que se passa o filme!
Criticismos cinematográficos à parte, esta é, claro, uma visão muito subjectiva do filme, de alguém que se revê impotentemente nesta película. Daí a fogosidade da referência feita ao dito cujo.
Agora, ponham-se a andar e vão ver o filme!
Comprem, aluguem, peçam emprestado, saquem, qualquer coisa, mas vejam!
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